Produção de Alimentos em Meio Urbano
A produção de alimentos em meio urbano é uma importante alternativa, porque pode garantir a segurança e soberania alimentar, a permeabilidade do solo, a mitigação do efeito ilha de calor, e, especialmente, permite que a população tenha acesso a alimentos mais frescos.
Além destes óbvios motivos, pode-se afirmar que produzir alimentos perto do local de consumo é um meio de reduzir as emissões de CO² e outros gases de efeito estufa. Afinal, a nectarina chilena que está à venda no supermercado, viajou mais de 4000 km até chegar ao seu destino final.
Somando-se a isso a necessidade de estrutura viária, as perdas no transporte e toda energia utilizada no processo, temos justificativas de sobra para crer que o cultivo de alimentos em meio urbano é uma boa idéia!
2 propostas para Produção de Alimentos em Meio Urbano.
1) Geo-referenciamento das árvores frutíferas utilizadas na arborização urbana.
Um trabalho colaborativo, onde através da soma do esforço de pessoas interessadas possamos pela unificação dos vários trechos mapeados contemplar toda cidade. Localização através de GPS (praticamente todos telefones celulares possuem) das árvores frutíferas nas ruas por onde passamos. Conforme o conhecimento, interesse ou disponibilidade de tempo pode-se incluir outros dados relevantes como sazonalidade, acesso aos frutos, etc.
Esta é uma iniciativa que além da possibilidade de comer algo recém colhido, tem como proposta trazer a população à rua e incentivar com que o bem coletivo seja valorizado, cuidado e melhor utilizado.
2) Escambo de alimentos produzidos em pátios ou áreas particulares.
Quem tem alguma árvore frutífera em seu pátio sabe que na época é praticamente impossível para família consumir toda produção. Dar o excedente aos amigos e vizinhos já é uma prática comum. Imagine que legal seria se pudéssemos trocar nosso excedente por outras frutas que não temos em nosso pátio? Ou ficar com crédito com o vizinho para algo de outra época? O escambo ocorreria a partir do cadastramento em rede social. Nesta as pessoas interessadas poderiam colocar o que estaria disposto a trocar e o que lhe interessa.
Este seria um processo evolutivo independente de moderador ou gestor, no qual em um momento futuro até uma tabela de equivalência de valores poderia a ser instituída, se for esta a tendência.
Esta iniciativa pretende ir além da possibilidade de consumir uma grande variedade de frutos frescos, mas também incentiva a vida comunitária e o contato social.
Estas duas iniciativas tem a estruturação e ferramenta de dispersão através do blog:
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